segunda-feira, 6 de abril de 2009

Diálogos

Então que a fase de chamar os amigos para vir em casa e ir à casa dos amigos voltou com força total! E só porque eu tinha combinado com o Rô que amigos em casa, só depois de eu entregar a tese (sete semanas, gente, sete semanas!), o ser resolveu chegar na classe dele e anunciar:
- Quem quer ir na minha casa põe o dedo aqui, que já vai fechar!
De modo que tive que me render ao fato de que agora, todos os dias, quando chego para buscá-lo, uma porção de pipoquinhos vêm me perguntar se podem "ir na casa do Rô".

Numa dessas, o G. me perguntou:
- Posso ir na casa do Rô?
- Pode, G. Mas eu tenho que conversar com a sua mãe e o problema é que tenho que encontrar com ela aqui na escola porque não tenho o telefone dela.
E o G., desconfiadíssimo de que aquele papo era pura enrolação:
- Mas ela tem telefone! Um grande e outro pequeno...

E ontem à noite, Rodrigo comeu um pedaço do ovo de Páscoa que ganhou da avó e, ainda que o pedaço fosse pequeno, o ser deu uma surtada geral e ficou fazendo show no meio da sala. A gente até brincou que a Júlia, que no ano passado se formou em balé clássico, vai ficar desgostosa da vida porque o Rodrigo claramente vai entrar mesmo é pro Grupo Corpo ;-) Era uma tal mistura de pulos, saltos, movimentos de capoeira que sabe que no fim ficou até harmonioso? Fora o orgulho do menino, né: "mãe, sabe o que eu sei fazer?". Ai, como eu amo e me emociono com tudo o que ela já sabe fazer!

Mas fato é que o menino queria silêncio na hora do show. E mandou todo mundo - eu, o pai, as irmãs - passarmos zíper na boca. A gente ameçava começar a conversar, e rolava um "shhh! Zíper na boca!". Até que a Bia resolveu provocar e começou a batucar a mesa. o Rô no começo não deu bola, mas quando percebeu, mandou de novo o tal zíper na boca. Como se não surtisse efeito e reparando melhor na origem do barulho, tascou: "- Zíper na mão!". Meu! Eu fico besta de ver como ele não passa recibo pra nada!

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