segunda-feira, 30 de julho de 2012

maquinando

No meio das férias, num dos dias em que Rodrigo teve que ir comigo para o trabalho, a gente já tinha tido uma prévia de como a cabecinha dele andava funcionando. Depois de ir comigo a um almoço que era mezzo reencontro com uma amiga, mezzo trabalho (e apesar de ter ganho sorvete, bombom e um mini-macaron), Rodrigo estava bravo comigo. Chegamos em casa, eu tinha que trabalhar em alguma coisa e, quando saí do escritório encontrei um bilhete pendurado na porta:

- Reunião chata + um dia sem TV = R$5,00. Deixe o dinheiro aqui. .

"Aqui" era seguido de uma seta apontando para o envelope onde eu deveria deixar o "pagamento".

Apesar de não ter sido reembolsado pelos transtornos provocados pelo julho conturbado, Rodrigo não desistiu da estratégia.

Ontem, em pleno piquenique, minha memória falhou de novo e esqueci o nome do jogo de raquetes e bola  leve ou peteca que levamos para brincar. Tentava lembrar para contar para a Adriana e só pensava em frescobol. Rodrigo, atento à minha inquietação, disse baixinho: "eu sei como o jogo chama".

- É, filho, então me conta.
- não. Só se você fizer uma assinatura do Club Penguin!
- o quê? Não acredito! Não senhor... não vou assinar coisa nenhuma.
- então não te conto.

Dali a uns minutos, capitulou:
- o jogo é badminton, mãe.
- puxa, filho! Obrigada...
- ... mãe: agora você vai fazer a assinatura?

Póinhóinhóim! Eu mereço, viu? Ô cabecinha que não pára de maquinar...

quarta-feira, 18 de julho de 2012

freudianas

Sigmund Freud, por Max Halberstadt (cf. WikiPedia)

 Caminhando pela rua:
- Rô, você está de mau-amor porque está com fome...
- Então eu vou comer a mamãe!
- Não pode, Rô! Quem vai cuidar de você depois que eu tiver sido engolida?
-  O papai!
- E quem vai cuidar do papai?
- A vovó!
E aí na esquina seguinte eu topei com Freud e seu sorriso de vitória.