Desde antes de nascer, o Rodrigo era Verbo e Substantivo, nas cartas que eu escrevia (me) preparando (para) sua chegada. Depois de nascido, começou o carinho de registrar seus pequenos e grandes passos, no "Livro de Histórias do Rodrigo". Parei no volume 2, atropelada pela impossibilidade de parar tudo para vê-lo crescer. Mas a distância de pessoas queridas me provocou a mudar a forma do registro. E foi aí que esse blog começou.
terça-feira, 21 de julho de 2009
De manhã
terça-feira, 14 de julho de 2009
Códigos
Eu e Rodrigo na fármacia, procurando uma escova de dentes nova. Ele viu uma de que gostou, mas não era pra idade dele, então expliquei:
- Rô, essa não é pra criança do seu tamanho. A sua tem que ser dessas aqui, olha: de 2 a 4 anos. Veja, tem essas...
Ele examinou e fez sua escolha.
Já que estávamos lá, aproveitei para olhar protetor solar. Estava lá, ele me ofereceu um e eu disse que não, que eu não gostava daquele. Aí, ele veio me tentar me convencer:
- mãe, mas aqui está escrito que é para mulheres...hmmm...da sua idade!
domingo, 12 de julho de 2009
De amor e de sombras
- Mãe. O sol tá bem na minha cara. Eu não gosto.
- Ai, Rô, é chato mesmo, mas já-já a gente vira e o sol sai da sua cara.
- Tudo bem, mãe. Eu tô com a mão na "tomba".
- Ahn? Mão na tromba? Do elefante?
- Não, mãe. Na "tom-ba".
- O carro quase tromba?
- Não mãe. Aqui no escuro do sol... a "tomba".
- Ah!!!! A sombra, claro, meu filho...
:-)
sábado, 11 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Confundindo-se com as palavras
Gato de Botas
No final de semana passado, quando passamos rapidamente pela cidade na qual fica o sítio de uns amigos, vi que tinha uma coisa que o Rodrigo queria há tempos (nós é que não havíamos ainda encontrado no número dele): galochas!
Perguntamos, tinha o número dele. Os olhos do menino se iluminaram! E quando perguntei se ele queria a vermelha ou a azul, a resposta veio rápida: "A vermelha!".
Ele passou o final de semana inteiro andando pelo sítio, feliz da vida em suas galochas novas. Exploramos o lugar, colhemos quilos e quilos de limão cravo, pegamos alecrim, tomilho e hortelã na horta, vimos os cachorros, patos e galinhas e ainda pescamos peixes na peneira - de tão grande que eles eram, só na base da peneira mesmo ;-) E meu pequeno lenhador, o tempo todo de botas vermelhas.
Domingo à noite voltamos, e o plano fundamental da volta era "mostrar pro meu papai as minhas botas novas".
E na terça, quando fomos levar para uma amiga um pouco dos limões colhidos, tivemos que bater de novo à porta dela porque, na saída, ele fez um bico triste e comentou "ela nem viu as minhas botas"...
De modo que agora, mesmo no sol que anda fazendo, Rodrigo anda de botas. E vocês nem sabem como elas são mágicas: com elas, os pulos são mais altos, os sorrisos mais abertos, as poses muito mais heróicas...
sexta-feira, 3 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Rodrigo Partimpim
Eu, no meio da arrumação da casa, cantando a música da Adriana Partimpim.
- "Por que os dentes caem, por onde os filhos saem?"
A que o Rodrigo mais do que depressa me esclarece:
- Pela porta, mãe!
E não é? ;-)